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Logo acima, o encontro espontâneo das costas do prédio meio branco, e a torre, aparenta bem um matrimônio. Com direito a plateia de telhas xeretas, afora os tons do céu.
Outro dia a atenção se voltou para o efeito da audição na mente. Pois como pode um canto provocar tanto? Nem sei. Sobre a técnica, ou qualquer informação, nada sei. Veio pelo acaso, mas não descarto a sintonia que despertou.
Escute, vale a pena.
A última impressão envolve o ambiente ambulatorial pós-transplante e o olfato.
Estávamos eu meus colegas de jornada na sala de espera para coleta de sangue, quando o aroma de café escapuliu as fendas da porta e invadiu a todos nós. Até mesmo quem jurou ter perdido o olfato desde que implantou um rim, em 2017.
Disse ele, o senhor sem olfato, que o ocorrido lhe impusera a cor como critério para definir o desejo pelo alimento, o que faz do prato esbranquiçado por ele rejeitado.
E a harmonia? Vem dos encontros da imaginação, uma vez que, sem ela tudo é acaso… bobeira…perda de tempo…
Imagem: algum lugar encontrado perdido nos meus arquivos de Feira de Santana, Ba.
Até logo!